Infacomunidades de Streblidae e Nycteribiidae (Diptera) em morcegos em uma área de ecótono entre Cerrado e Mata Atlântica no estado do Mato Grosso do Sul

AUTOR(ES)
FONTE

Iheringia, Sér. Zool.

DATA DE PUBLICAÇÃO

27/11/2017

RESUMO

RESUMO Descrevemos infracomunidades, prevalência e intensidade média de infestação de moscas ectoparasitas (Nycteribiidae e Streblidae) sobre morcegos numa área de Cerrado como vegetação predominante, com influência de Mata Atlântica, no sudeste de Mato Grosso do Sul. Após 36 noites de coleta entre abril de 2015 e agosto de 2016 (23.328 m².h), capturamos 17 espécies de morcegos, das quais dez estavam infestadas, e 14 espécies de moscas. Os morcegos mais abundantes foram os filostomídeos Artibeus planirostris (Spix, 1823), Glossophaga soricina (Pallas, 1776) e Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) e as moscas mais abundantes foram as estréblidas Trichobius longipes (Rudow, 1871), T. joblingi Wenzel, 1966 e Megistopoda aranea (Coquillett, 1899). Phyllostomus hastatus (Pallas, 1767) foi a espécie de morcego que apresentou as taxas de infestação mais elevadas. Platyrrhinus lineatus (É. Geoffroy, 1810) e Desmodus rotundus (É. Geoffroy, 1810) não estavam infestados. Além disso, a frequência em que os morcegos estavam infestados por apenas uma espécie de mosca foi superior à dos que estavam infestados por duas ou mais, o que pode ser um padrão.

ASSUNTO(S)

parasitologia hippoboscoidea centro-oeste

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