Indução de resistência a Colletotrichum sp. em Heliconia psittacorum x sparthocircinata cv. Golden Torch cultivada em ambiente sombreado e pleno sol
AUTOR(ES)
Alves, João Vitor da Silva; Coelho, Mayara Pereira; Bertan, Fellipe Lima; Silva, Dayane Castro; Silva, Vanessa Costa da; Chiamulera, Micheli Tonoli; Carvalho, Ilio Fealho de; Silva, Celice Alexandre; Araújo, Dejânia Vieira de
FONTE
Summa phytopathol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
RESUMO Entre as principais doenças que acometem o gênero Heliconia, destaca-se a antracnose (Colletotrichum sp.) interferindo na produção, no desenvolvimento e na qualidade das flores. Como alternativa de manejo tem-se a indução de resistência utilizando indutores bióticos e abióticos. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo testar indutores de resistência no controle da antracnose em genótipo de Heliconia psittacorum x sparthocircinata cv. Golden Torch cultivada em ambiente sombreado e a pleno sol e determinar a ativação de enzimas relacionadas à patogênese. Foram utilizados dois indutores de resistência usados em conjunto, um indutor biótico Bacillus subtilis e um abiótico o produto Acibenzolar-smetílico (ASM). O delineamento experimental empregado foi de blocos casualizados, num esquema fatorial 2x2 (duas condições de cultivo [telado nível de sombreamento (50%) e a pleno sol] x duas condições de indução de resistência [com e sem aplicação de indutores]), com três parcelas subdivididas de 3x3m, contendo 9 repetições com 2 perfilhos em cada subparcela para avaliação da severidade da doença e 5 perfilhos em cada subparcela para determinação das proteínas relacionadas à patogênese (PRP’s). Para a avalição da produtividade foi determinada uma área de 2x2m dentro de cada subparcelas. As coletas para análise enzimática de peroxidase, β-1,3-glucanase e proteínas totais iniciaram 24 horas após uma aplicação de indutores e foram coletadas nos tempos de 24, 48, 72, 96 e 120 horas após o tratamento. Os indutores de resistência usados em conjunto atuaram como elicitores na atividade da peroxidase e β-1,3 glucanase, além disso, as plantas cultivadas no ambiente sombreado apresentaram menor severidade e menor Área Abaixo da Curva de Progresso da Severidade (AACPS) quando comparadas com as plantas cultivadas a pleno sol. Nas subparcelas com tratamento os indutores reduziram a severidade da doença, mas não houve interferência para AACPS. Os indutores proporcionaram incrementos na produtividade de hastes florais, sendo de 68,65% nas plantas cultivadas em ambiente sombreado e 26,86% nas cultivadas a pleno sol.
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