Indução da tolerância ao estresse hídrico por choque frio e ácido salicílico durante a germinação em feijoeiro

AUTOR(ES)

Agostini, Edna Antônia Torquato de, Machado-Neto, Nelson Barbosa, Custódio, Ceci Castilho

FONTE

Acta Sci., Agron.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-06

RESUMO

Estresses curtos ou aplicação de elicitores em mudas ou embriões com atividade metabólica pode aumentar a resistência à adversidade. Aplicações de choque térmico (S - 7ºC 24h-1) e ácido salicílico (SA - 0,01mM 48h-1) durante a embebição foram avaliados em sementes de feijão para estudar as respostas ao estresse hídrico. As sementes foram embebidas em papel toalha com água ou ácido salicílico a 25ºC durante 24h, e submetidas por outras 24h à 7 ou 25ºC em água ou ácido salicílico. As sementes foram transferidas para soluções de manitol (0; -0,3; -0,6; -1,2 MPa) e após sete dias foram avaliadas a germinação, vigor, comprimento e massa seca de parte aérea e raízes, acúmulo de prolina e perfil protéico. A germinação não foi afetada pelo tratamento com ácido salicílico e choque frio, mas diminuiu com a progressão do déficit hídrico induzido por manitol. O vigor foi afetado por ambos, ácido salicílico e choque frio. O ácido salicílico incrementou o comprimento e peso total seco de raiz e total de plântula, especialmente em níveis de estresse intermediários. Tanto o ácido salicílico e choque frio mudaram o padrão protéico das sementes tratadas, mas SA mostrou ser uma tecnologia promissora para o tratamento de sementes.

ASSUNTO(S)

phaseolus vulgaris choque térmico elicitor vigor proteína

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