Indivíduo, subjetivação e cultura
AUTOR(ES)
Vincent, Hubert
FONTE
Pro-Posições
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-04
RESUMO
É sempre num sentido substancialista que compreendemos a noção de diferença: diferenças existiriam, seriam dadas, e nossa responsabilidade estaria em nos adaptarmos a elas. Quer se valorizem, quer se critiquem nossas sociedades pós-modernas, elas parecem situar no cerne de suas atenções a preocupação com as diferenças individuais. O objetivo deste artigo é considerar essa valorização e essa crítica, sem privilegiar uma ou outra. Tomando apoio em Montaigne, procura mostrar que o indivíduo não é assimilável a uma realidade substancial e estável, e que, se quisermos refletir sobre o que seria, na educação, a preocupação com a individualidade, é outra a direção que deveremos tomar. O que seria, assim, uma "educação principesca", a admitirmos que esse tema clássico da filosofia da educação seja o tema em que a filosofia reflete essa preocupação com o indivíduo, com Montaigne particularmente, mas também com Emerson, Nietzsche, Dewey e, mesmo, Kant? Em que medida, além disso, a educação do indivíduo assim compreendida se articula com a preocupação com a cultura e as suas obras, a ponto de permitir nossas condições de subjetivação?
ASSUNTO(S)
educação pós-moderno diferença cultura e obras autoconfiança
Documentos Relacionados
- Indivíduo, Liderança e Cultura: Evidências de uma Gestão da Criatividade
- O indivíduo, o sujeito e a epidemiologia
- O indivíduo, o amor e o sentido da vida nas sociedades contemporâneas
- Quem tem medo da ilusão biográfica? Indivíduo, tempo e histórias de vida
- Cidadania e desemprego no Brasil contemporâneo: uma reflexão a partir das categorias de subjetividade indivíduo, mero-indivíduo e pessoa