Índices fisiológicos e crescimento do maracujazeiro ‘Gigante Amarelo’ sob estresse salino e adubação silicatada

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-12

RESUMO

RESUMO Os estresses abióticos são responsáveis pela perda de produção agrícola em distintas regiões, especialmente nas regiões semiáridas, que apresentam longos períodos de estiagem e elevada evapotranspiração induzindo a utilização de águas salinas como alternativa para expansão das áreas irrigadas. Neste sentido, objetivou-se avaliar os índices fisiológicos e o crescimento do maracujazeiro ‘Gigante Amarelo’ em função da salinidade da água de irrigação e da adubação com silício. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso em esquema fatorial 5 x 2, cujos tratamentos foram constituídos de cinco condutividades elétricas da água de irrigação - CEa (0,3; 1,0; 1,7; 2,4 e 3,1 dS m-1) associadas a duas doses de silicio (150 e 300 g de silício planta-1) com quatro repetições. O estresse salino alterou as trocas gasosas, na síntese de clorofila a e b e crescimento das plantas de maracujazeiro ‘Gigante Amarelo’, aos 60 dias após o transplantio. A adubação com dose de silício de 300 g planta-1 proporciona incrementos na taxa de assimilação de CO2 e eficiência instantânea do uso da água, sendo capaz de mitigar os efeitos deletérios da salinidade. Plantas de maracujazeiro adubadas com a dose de silício de 300 g planta-1, atingiram maior crescimento em diâmetro do caule e na taxa de crescimento relativo em diâmetro do caule das plantas de maracujazeiro, no período de 30 a 60 dias após o transplantio.

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