Índice de capacidade para o trabalho e desequilíbrio esforço-recompensa relacionado ao distúrbio de voz em professoras da rede estadual de Alagoas
AUTOR(ES)
Ferracciu, Cristiane Cunha Soderini, Santos, Daniela Monique Tavares dos, Barros, Phillipe Xavier de, Teixeira, Liliane Reis, Almeida, Marcia Soalheiro de
FONTE
Rev. CEFAC
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-10
RESUMO
Resumo: OBJETIVO: verificar a associação entre distúrbio de voz e dados sociodemográficos e organizacionais (situações de violência) do trabalho docente, e entre perda de capacidade para o trabalho e estresse psicossocial no trabalho. MÉTODOS: os participantes [faltou a coleta de voz para definir os grupos com e sem distúrbio de voz] foram solicitados a responder aos questionários Condição de Produção Vocal do Professor, Desequilíbrio Esforço-Recompensa e Índice de Capacidade para o Trabalho. RESULTADO: foi encontrada associação entre distúrbio de voz e os dados sociodemográficos e organizacionais do trabalho no que diz respeito ao tempo que leciona (p=0,028), ao número de escolas em que leciona (p=0,004) e às situações de violência no quesito depredação (p=0,037). Não houve significância entre o distúrbio de voz e os escores dos questionários Desequilíbrio Esforço-Recompensa e Índice de Capacidade para o Trabalho (p>0,05). Houve associação entre os dados sociodemográficos e os questionários Desequilíbrio Esforço-Recompensa e Índice de Capacidade para o Trabalho, relacionada à faixa etária (p=0,042) e à variável "Trabalha em outro local diferente da escola" (p=0,011), respectivamente. CONCLUSÃO: observa-se que professoras que possuem mais de 11 anos de docência, lecionam em duas ou mais escolas e trabalham em escolas que sempre têm depredações e violência contra os funcionários apresentam maiores chances de ter distúrbio de voz. Não houve associação entre a perda da capacidade para o trabalho e a presença do distúrbio de voz. O estresse psicossocial não mostrou significância com a presença do distúrbio de voz, mas apresentou associação com a faixa etária, observando-se Alto Desequilíbrio Esforço-Recompensa nas professoras mais jovens.
ASSUNTO(S)
qualidade de vida voz docentes saúde ocupacional
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