INDICADORES DE FADIGA NEUROMUSCULAR NO EXERCÍCIO LEG PRESS EM HOMENS E MULHERES
AUTOR(ES)
Barros, Camila Brasileiro Azevedo; Costa, Manoel da Cunha; Neto, Antônio Gonçalves dos Santos; Gadelha, José Hildemar Teles; Silva, Brendha Stephany Rodrigues da; Gurjão, André Luiz Demantova
FONTE
Rev Bras Med Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-06
RESUMO
RESUMO Introdução A fadiga muscular é caracterizada pela redução na capacidade de produzir força ou potência máxima e pode diferir entre homens e mulheres. As alterações na velocidade de movimento durante o exercício e na capacidade de produzir força após o exercício podem auxiliar na comparação da fadiga em homens e mulheres. Objetivo Analisar as diferenças entre homens e mulheres em relação ao número de repetições, cinética, cinemática e desempenho da curva força-tempo isométrica e sua respectiva ativação muscular no exercício leg press horizontal. Métodos Quinze homens e 15 mulheres foram submetidos às avaliações da curva força-tempo (Cf-t) isométrica e atividade eletromiográfica (EMG) antes e após realizarem um exercício leg press horizontal. Os exercícios foram realizados em três séries até a exaustão voluntária a 70% de uma repetição máxima. Durante os exercícios, as variáveis cinéticas e cinemáticas foram obtidas através de dois transdutores de força, um potenciômetro linear de posição e um acelerômetro adaptados para o equipamento leg press horizontal e sincronizados por uma placa condicionadora de sinais. Resultados A velocidade média propulsiva foi reduzida significativamente entre a primeira e a última repetição de cada série com uma redução similar em homens (-12,4 a -29,2%) e mulheres (-29,2 a -35,6%). O mesmo comportamento foi observado para as demais variáveis cinéticas e cinemáticas. A contração voluntária máxima e a taxa de desenvolvimento de força de pico foram reduzidas igualmente tanto para homens (-15,1 ± 8,7% e -26,9 ± 21,2%, respectivamente) quanto para mulheres (-13,9 ± 10,4% e -28,2 ± 11,5%, respectivamente). Conclusão Com base nas diferentes variáveis utilizadas para quantificar o efeito da fadiga durante e após o exercício leg press horizontal, a pesquisa revelou que não há, praticamente, diferenças entre homens e mulheres. Nível de evidência II; Estudo prospectivo comparativo.
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