Indicações de biópsia do linfonodo sentinela em melanomas finos

AUTOR(ES)
FONTE

Einstein (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-06

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar dados sobre sobrevida, recorrência e fatores histológicos nos casos de linfonodo sentinela positivo e negativo em melanomas finos. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática de estudos observacionais em quatro bancos de dados (Biblioteca Cochrane, Medline, Embase e Lilacs). Micrometástases positivas e negativas em biópsia de linfonodo sentinela foram comparadas com relação aos desfechos clínicos – morte e recorrência – e a seis fatores histológicos dos melanomas finos – fator de crescimento vertical, índice de Breslow, nível de Clark, ulceração, regressão e índice mitótico. Resultados: Linfonodo sentinela positivo está estatisticamente associado a maior risco de morte em seis estudos (OR: 7,2; IC95% [2,37-21,83]; I2 0%) e associa-se a maior recorrência em três estudos (OR: 30,7; IC95% [12,58-74,92]; I2 36%). Os fatores histológicos preditivos de positividade do linfonodo sentinela com associação estatisticamente significativa são: índice mitótico ≥ 5/mm2 (OR: 16,29; IC95% [3,64-72,84]; I2 40%); fase de crescimento vertical (VGP) (OR: 2,93; IC95% [1,08-7.93]; I2 59%); Breslow ≥ 0,75 mm (OR: 2,23; IC95% [1,29-3,86]; I2 0%); e nível de Clark IV-V (OR: 1,61; IC95% [1,06-2,44]; I2 34%). Conclusões: Os seguintes resultados estavam associados à presença de micrometástases nos melanomas finos e foram estatisticamente significativos: Breslow ≥ 0,75 mm, Clark IV-V, índice mitótico ≥ 5/ mm2 e ausência de regressão. O fator histológico ulceração foi associado à presença de micrometástases, porém, sem significância estatística.

ASSUNTO(S)

biópsia de linfonodo sentinela melanoma linfonodos

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