Independência temporal das respostas do esforço percebido e da freqüência cardíaca em relação à velocidade de corrida na simulação de uma prova de 10km
AUTOR(ES)
Bertuzzi, Rômulo Cássio de Moraes, Nakamura, Fábio Yuzo, Rossi, Luiz Claudio, Kiss, Maria Augusta Peduti Dal'Molin, Franchini, Emerson
FONTE
Revista Brasileira de Medicina do Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-08
RESUMO
O objetivo do presente estudo foi investigar a estratégia de corrida, o esforço percebido e a freqüência cardíaca durante a simulação de uma competição de corrida. Nove corredores recreacionais percorreram a distância de 10km em uma pista de atletismo descoberta, com a temperatura ambiente variando entre 28 e 30ºC. Antes do início da prova foi solicitado aos corredores que percorressem a distância de 10km "na maior velocidade possível". A velocidade de corrida, o esforço percebido e a freqüência cardíaca foram mensurados nas parciais de 400m. A velocidade de corrida diminuiu na 19ª e na 20ª parciais (p < 0,05). A freqüência cardíaca aumentou significativamente na sétima e na 10ª voltas (p < 0,05) e posteriormente estabilizou-se, ao passo que o esforço percebido aumentou estatisticamente até a 13ª volta (p < 0,05). Esses dados sugerem que a estratégia de corrida, o esforço percebido e a freqüência cardíaca possuem ajustes temporais distintos durante as provas de corridas. Possivelmente, a estratégia de corrida é estabelecida antes da simulação da competição e possui um aspecto poupador para um possível sprint. Esse efeito poupador da estratégia de corrida parece ser determinado principalmente até a metade da prova pela modulação do esforço percebido, que é resultante de um processo de retroalimentação metabólico, contextual e cognitivo.
ASSUNTO(S)
escala de borg teleantecipação estratégia de corrida fadiga sinais aferentes
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