Incrementos na lucratividade de pastagens no Centro Continental dos Estados Unidos da America do Norte pelo melhoramento para melhor digestibilidade de forragens: lições aprendidas e implicações para pastagens na América do Sul

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-07

RESUMO

No início dos anos 1970 foi iniciado um projeto cooperativo entre o Agricultural Research Service, do USDA, e a Universidade de Nebraska, para programa de melhoramento genético visando o desenvolvimento de gramíneas perenes com melhor qualidade de forragem e adaptadas ao centro continental dos Estados Unidos. Os estudos iniciais centraram-se em switchgrass (Panicum virgatum), mas depois foram extendidos a outras gramíneas perenes de estação fria e quente. A digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO) foi selecionada como medida da qualidade, uma vez que já havia sido aplicada com sucesso no melhoramento de capim bermuda (Cynodon dactylon). Em todas as espécies de gramíneas que estudamos até o presente, foi encontrada variabilidade genética para DIVMO e produção de massa seca. Se melhorias na DIVMO maiores do que 1% puderem ser detectadas em estudos com parcelas pequenas (r = 6), pode se obter ganho diferenciado de peso de animais em função de ecotipos ou cultivares. Fazendo-se uma média entre gramíneas de estação quente e fria, aumento de 1% na DIVMO geralmente induz ganhos de peso de 3,2%. Como o aumento da DIVMO não causa decréscimo na produção de forragem, tem-se aumentos no ganho líquido de produção animal por hectare. Ganhos de peso de 3,2%. Como o aumento da DIVMO não causa decréscimo na produção de forragem, tem-se aumentos no ganho líquido de produção animal por hectare. Nas Planícies Centrais e Meio-Oeste Americano, cultivares com incremento de DIVMO podem aumentar o lucro líquido de 30 a 50 dólares por hectare.

ASSUNTO(S)

forragem pastagens gramíneas qualidade digestibilidade economia

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