Incidência de trombose venosa profunda e qualidade da profilaxia para tromboembolismo venoso
AUTOR(ES)
Okuhara, Alberto, Navarro, Túlio Pinho, Procópio, Ricardo Jayme, Bernardes, Rodrigo De Castro, Oliveira, Leonardo De Campos Correa, Nishiyama, Mariana Paschoaleti
FONTE
Rev. Col. Bras. Cir.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-01
RESUMO
OBJETIVO: determinar incidência de trombose venosa profunda e qualidade de profilaxia em pacientes internados submetidos a procedimentos cirúrgicos vasculares e ortopédicos. MÉTODOS: avaliou-se 296 pacientes, cuja incidência de trombose venosa profunda foi estudada por meio de ultrassonografia vascular. Os fatores de risco para trombose venosa foram estratificados conforme modelo de Caprini. Para avaliação da qualidade de profilaxia comparou-se as medidas adotadas com as diretrizes de profilaxia do American College of Chest Physicians. RESULTADOS: a incidência global de trombose venosa profunda foi 7,5%. Quanto aos grupos de riscos, 10,8% foram considerados de baixo risco, 14,9% moderado risco, 24,3% alto risco e 50,5% altíssimo risco. A profilaxia para trombose venosa profunda foi correta em 57,7%. Nos grupos de alto e altíssimo risco, as taxas de profilaxia adequada foram de 72,2% e 71,6%, respectivamente. O uso excessivo de profilaxia medicamentosa foi evidenciado em 68,7% e 61,4% nos grupos de baixo e moderado risco, respectivamente. CONCLUSÃO: Embora a maior parte dos pacientes seja considerada de alto e altíssimo risco para trombose venosa profunda, na prática médica persiste a deficiência na aplicação desta profilaxia.
ASSUNTO(S)
tromboembolia trombose venosa trombose venosa/prenvenção e controle fatores de risco incidência
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