Incidência de pneumotórax residual após simpatectomia torácica videotoracoscópica com e sem drenagem pleural e sua possível influência na dor pós-operatória
AUTOR(ES)
Lima, Alexandre Garcia de, Marcondes, Giancarlo Antonio, Teixeira, Ayrton Bentes, Toro, Ivan Felizardo Contrera, Campos, Jose Ribas Milanez de, Jatene, Fábio Biscegli
FONTE
Jornal Brasileiro de Pneumologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-03
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar se o pneumotórax residual após simpatectomia torácica videotoracoscópica tem incidência diferente quando utilizada a drenagem pleural pós-operatória ou não e se este pneumotórax residual, quando presente, pode influenciar a dor pós-operatória até o 28º dia. MÉTODOS: Foram incluídos todos os pacientes com queixa de hiperidrose palmoplantar primária atendidos no Ambulatório de Cirurgia Torácica do Hospital Estadual Sumaré, de julho a dezembro de 2006. Todos foram submetidos à simpatectomia do terceiro gânglio torácico por videotoracoscopia e aleatorizados para receber ou não drenagem pleural pós-operatória por 3 h. Todos foram avaliados no pós-operatório imediato com radiogramas de tórax e tomografia computadorizada de tórax de baixa emissão de energia para detecção de pneumotórax residual. Foram avaliados quanto à dor pós-operatória em diferentes momentos até o 28º dia de pós-operatório, por meio de escala numérica visual e dosagem requerida de analgésicos opióides. RESULTADOS: Foram incluídos 56 pacientes neste estudo, 27 com drenagem pleural bilateral e 29 sem drenagem pleural. Não houve diferença estatística entre a incidência de pneumotórax residual após simpatectomia com e sem drenagem pleural. O pneumotórax residual, quando presente e diagnosticado por qualquer um dos métodos, não influenciou a dor pós-operatória até o 28º dia. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a drenagem pleural tubular fechada, por um período de 3 h, no pós-operatório imediato de simpatectomia torácica videotoracoscópica, foi tão eficiente quanto a não drenagem, em relação à reexpansão pulmonar e à presença de pneumotórax residual. O pneumotórax residual, quando presente, não interferiu na dor pós-operatória até o 28º dia.
ASSUNTO(S)
hiperidrose simpatectomia dor pós-operatória pneumotórax drenagem pleura
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