Incidência de hemoglobinas variantes em neonatos assistidos por um laboratório de saúde pública

AUTOR(ES)
FONTE

Einstein (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

07/06/2018

RESUMO

RESUMO Objetivo Avaliar a incidência de hemoglobinas variantes em diferentes regiões de saúde. Métodos Estudo descritivo, observacional e transversal com abordagem quantitativa baseada em dados secundários presentes nos registros internos do serviço de triagem neonatal do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Piauí (PI, Brasil). Foram analisadas as variáveis referentes a sexo, etnia e diagnóstico positivo para hemoglobinas variantes, com posterior distribuição populacional das hemoglobinopatias entre as macrorregiões do Estado. Resultados Foram analisadas 69.180 amostras de recém-nascidos, e 3.747 diagnosticados com hemoglobinopatias, entre 1° de fevereiro de 2014 e 31 de dezembro de 2015. Constatou-se maior ocorrência do traço falciforme em 4,1% da amostra e da hemoglobinopatia C em 0,9%, com destaque para os casos de hemoglobina S em homozigose (0,1%) e ausência de hemoglobinopatia D no Estado. Destacou-se, ainda, o fato de as maiores frequências de alteração hemoglobínica do Piauí estarem presentes em recém-nascidos do sexo masculino (49,8%) e de etnia parda (38,5%). As regiões do Piauí que apresentaram as maiores incidências de hemoglobinas variantes em heterozigose foram Tabuleiros do Alto Parnaíba e Vale do Sambito, devendo-se ressaltar a relevância populacional da região Entre Rios. Conclusão Os programas de triagem neonatal são importantes para rastreamento, orientação de ações de saúde e acompanhamento de famílias acometidas com hemoglobinopatias, a fim de diminuir a morbimortalidade provocada por estas patologias.

ASSUNTO(S)

hemoglobinopatias anemia falciforme triagem neonatal saúde pública programas de rastreamento recém-nascido

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