Incapacidade funcional para atividades básicas e instrumentais da vida diária: um estudo de base populacional com idosos de Pelotas, Rio Grande do Sul, 2014

AUTOR(ES)
FONTE

Epidemiol. Serv. Saúde

DATA DE PUBLICAÇÃO

11/06/2018

RESUMO

Resumo Objetivo: estimar a prevalência de incapacidade funcional para atividades básicas e instrumentais da vida diária e sua associação com características socioeconômicas, demográficas, comportamentais e de saúde em idosos. Métodos: estudo transversal de base populacional realizado em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, em 2014; as escalas de Katz e de Lawton foram utilizadas para definição dos desfechos; empregou-se regressão de Poisson. Resultados: foram incluídos 1.451 idosos; a prevalência de incapacidade funcional foi de 36,1% para atividades básicas, 34,0% para instrumentais e 18,1% para ambas; maiores prevalências de incapacidade funcional foram observadas em idosos ≥80 anos (RP=3,01; IC95% 2,17;4,18), que não trabalhavam (RP=2,02; IC95% 1,13;3,60)) e com múltiplas morbidades (RP=3,28; IC95% 1,38;7,79); e menores naqueles com ≥12 anos de estudo (RP=0,40; IC95% 0,24;0,66), e que eram ativos no lazer (RP=0,42; IC95% 0,21;0,82). Conclusão: as incapacidades funcionais associaram-se a maior idade, menor escolaridade e multimorbidades.

ASSUNTO(S)

idoso atividades cotidianas incapacidade funcional estudos transversais

Documentos Relacionados