Incapacidade e progressão em pacientes afrodescendentes com esclerose múltipla
AUTOR(ES)
Aurenção, Juliana Calvet Kallenbach, Vasconcelos, Claudia Cristina Ferreira, Thuler, Luiz Claudio Santos, Alvarenga, Regina Maria Papais
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-10
RESUMO
RESUMO A prevalência da esclerose múltipla (EM) é maior em populações caucasianas (CA), o que limita a análise do impacto da Afrodescendencia (AD) nos desfechos da doença. Apesar disto, estudos recentes observaram que a AD determina um curso clínico mais severo. O principal objetivo deste estudo é confirmar e discutir, por meio de uma revisão sistemática, que a afrodescendência é um fator de risco para acúmulo de incapacidade e/ou progressão mais severa em pacientes com EM. Foi realizada uma revisão sistemática de trabalhos publicados nos últimos onze anos que avaliaram aspectos clínicos e incapacidade a longo prazo em pacientes com EM. Quatorze artigos foram incluídos. Entre eles, treze observaram uma relação entre AD e pior prognóstico da EM. AD é uma condição inerente ao paciente e deveria ser considerada, assim como as características clínicas relacionadas ao prognóstico, influenciando a decisão terapêutica a ser tomada nas fases iniciais da doença.
ASSUNTO(S)
esclerose múltipla progressão da doença incapacidade, afrodescendente
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