In Vitro Fatigue Resistance of Teeth Restored With Bulk Fill versus Conventional Composite Resin

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. Dent. J.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-08

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi comparar a resistência à fadiga de dentes restaurados com uma resina composta bulk fill, resina composta convencional de inserção incremental e dentes hígidos sem preparo. Vinte e oito pré-molares maxilares extraídos foram selecionados e divididos em quatro grupos conforme a resina composta e técnica de inserção: controle (C), resina composta convencional com inserção incremental (I) e resina composta bulk fill inserida em três (BF3) ou único incremento (BF1). O preparo das cavidades foi padronizado para todos os grupos. As amostras foram restauradas e submetidas ao testes de resistência à fadiga com uma frequência de 5 Hz. Foram aplicados 5.000 ciclos de carregamento senoidal inicial com valor de força mínima igual a 50 N e força máxima de 200 N. Após, foram aplicados estágios de 30.000 ciclos de carga com a força máxima sendo aumentada gradativamente a cada estágio, para 400, 600, 800, 1000, 1200 e 1400 N. O ensaio foi finalizado ao ser alcançado 185.000 ciclos de carga (número máximo de ciclos de carga), ou na fratura da amostra. A resistência à fadiga foi registrada para comparação usando a curva de sobrevivência de Kaplan-Meier e analisada pelo teste log-rank a um nível de significância de 0.05. As fraturas foram classificadas conforme a posição da falha - acima ou abaixo da junção cemento esmalte (JCE). A análise estatística da curva de sobrevivência de Kaplan-Meier pelo teste log-rank demonstrou diferença significativa entre os grupos (p=0.001). Na análise de fratura somente 28.58% das falhas foram abaixo da JCE para o grupo C, enquanto para os grupos I, BF1 e BF3 foram 42.85%, 85.71% e 85.71%, respectivamente. Os dentes restaurados com a resina composta bulk fill em ambas as técnicas de inserção apresentaram valores de resistência à fadiga similares àqueles dos dentes restaurados com a resina composta convencional pela técnica incremental. Entretanto, dentes hígidos mostraram uma menor porcentagem de fraturas abaixo da JCE e maior resistência à fadiga.

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