Imunofluorescência direta no diagnóstico de casos suspeitos de penfigóide cicatricial ocular
AUTOR(ES)
Donato, Waleska Belmino Chaves, Santos, Myrna Serapião dos, Santos, Namir, Souza, Luciene Barbosa de, Rigueiro, Moacyr Pezati, Gomes, José Álvaro Pereira
FONTE
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-01
RESUMO
OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é caracterizar por meio do exame oftalmológico os pacientes com suspeita clínica de penfigóide cicatricial ocular e apresentar os resultados obtidos com a técnica de imunofluorescência direta. MÉTODOS: Estudo prospectivo realizado no setor de Córnea e Doenças Externas da Universidade Federal de São Paulo. Foram examinados 18 pacientes com suspeita clínica de penfigóide cicatricial ocular e realizadas biópsias de conjuntiva para o processamento da imunofluorescência direta em 13 pacientes (26 olhos), que não estavam na vigência de imunossupressão sistêmica ou terapêutica antiglaucomatosa tópica. RESULTADOS: Segundo o estadiamento de Foster, a proporção de olhos classificados de I a IV foram: 3,8%, 3,8%, 77%, 15,4% respectivamente. Apenas 3 (23%) pacientes apresentaram imunofluorescência direta positiva. CONCLUSÃO: A maioria dos pacientes encontravam-se em estágio avançado da doença, o que denota retardo no diagnóstico. A imunofluorescência direta apresentou baixa sensibilidade em detectar depósitos de imunocomplexos na membrana basal da conjuntiva, quando comparada aos dados da literatura.
ASSUNTO(S)
penfigóide mucomembranoso benigno dermatopatias vesiculobolhosas membrana basal conjuntiva técnica direta de fluorescência para anticorpo
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