Implante orbital misto para reconstrução de cavidade anoftálmica: relato de caso
AUTOR(ES)
Araf, Davi, Assae, Omar Massayoshi, Brito, Rodrigo Vuono de, Aquino Jr, Guido, Silva, Tania Aleksandra Gomesda
FONTE
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-02
RESUMO
Apresentamos um novo modelo de implante orbital unindo o baixo custo da esfera de luxite (PMMA) com as vantagens da utilização do polietileno poroso (Porex®). O novo modelo consiste de uma esfera de luxite na qual em sua face anterior foi colocado um recorte de dura-máter do mesmo diâmetro da esfera, e na face posterior um recorte de polietileno poroso foi anexado à esfera de luxite por meio de cola (Cianoacrilato estéril). A dura-máter foi fixada ao polietileno poroso por meio de suturas com fio nylon monofilamentar 6.0. Foi realizada cirurgia em um paciente que já havia tido extrusão anterior do implante em um dos olhos, sendo este avaliado em seu pós-operatório imediato, 7º, 15º, 30º dia, além de 3 e 6 meses de pós-operatório quando foi avaliado por meio de tomografia computadorizada. Observou-se bom resultado cosmético, de mobilidade e de volume após adaptação da prótese escleral, não havendo nenhum sinal de infecção, migração ou extrusão do implante até o momento. O caso nos mostrou ser possível a utilização de um implante orbital mais acessível economicamente com resultados semelhantes aos dos implantes biointegráveis.
ASSUNTO(S)
enucleação ocular anoftalmia implantes orbitários porosidade polietilenos géis coelhos animais
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