Implante coclear: o que o radiologista deve saber
AUTOR(ES)
Gomes, Natália Delage, Couto, Caroline Laurita Batista, Gaiotti, Juliana Oggioni, Costa, Ana Maria Doffémond, Ribeiro, Marcelo Almeida, Diniz, Renata Lopes Furletti Caldeira
FONTE
Radiol Bras
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
O implante coclear é o método de escolha no tratamento da hipoacusia neurossensorial profunda, notadamente nos pacientes em que os aparelhos de amplificação convencionais não implicam melhora clínica notável. Achados de imagem são fatores decisórios na indicação ou contraindicação desse procedimento cirúrgico. Os fatores que contraindicam absoluta ou relativamente, assim como os que podem complicar de forma significativa o implante, devem ser familiares aos radiologistas na avaliação do osso temporal. Alguns critérios ainda são considerados contraindicações absolutas, como a aplasia do nervo coclear, a aplasia da cóclea e/ou labiríntica, apesar de já existirem relatos que questionam ou contradizem esses dois últimos. As contraindicações relativas são as displasias cocleares, destacando a labirintite ossificante. Outros achados podem ser citados como agentes complicadores na avaliação temporal, tais como hipoplasia do processo mastoideo, nervo facial aberrante, otomastoidite, otosclerose, deiscência do bulbo da jugular, alargamento dos ductos e saco endolinfático. O radiologista experiente na avaliação do osso temporal assume papel de destaque no curso dessa doença.
ASSUNTO(S)
aplasia coclear aplasia labiríntica hipoacusia neurossensorial implante coclear tomografia computadorizada
Documentos Relacionados
- Transplante pâncreas-rim: o que todo radiologista deve saber
- O que o radiologista deve saber sobre o papel da gastrostomia percutânea: ensaio iconográfico
- O que o radiologista deve saber na avaliação tomográfica da diverticulite aguda dos cólons
- Avaliação por imagem de condições não obstétricas na gestação: o que todo radiologista deve saber
- Implante coclear: nossa experiência e revisão de literatura