Implante coclear: o que o radiologista deve saber

AUTOR(ES)
FONTE

Radiol Bras

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-06

RESUMO

O implante coclear é o método de escolha no tratamento da hipoacusia neurossensorial profunda, notadamente nos pacientes em que os aparelhos de amplificação convencionais não implicam melhora clínica notável. Achados de imagem são fatores decisórios na indicação ou contraindicação desse procedimento cirúrgico. Os fatores que contraindicam absoluta ou relativamente, assim como os que podem complicar de forma significativa o implante, devem ser familiares aos radiologistas na avaliação do osso temporal. Alguns critérios ainda são considerados contraindicações absolutas, como a aplasia do nervo coclear, a aplasia da cóclea e/ou labiríntica, apesar de já existirem relatos que questionam ou contradizem esses dois últimos. As contraindicações relativas são as displasias cocleares, destacando a labirintite ossificante. Outros achados podem ser citados como agentes complicadores na avaliação temporal, tais como hipoplasia do processo mastoideo, nervo facial aberrante, otomastoidite, otosclerose, deiscência do bulbo da jugular, alargamento dos ductos e saco endolinfático. O radiologista experiente na avaliação do osso temporal assume papel de destaque no curso dessa doença.

ASSUNTO(S)

aplasia coclear aplasia labiríntica hipoacusia neurossensorial implante coclear tomografia computadorizada

Documentos Relacionados