Impacto do uso da prova rápida para estreptococo beta-hemolítico do grupo A no diagnóstico e tratamento da faringotonsilite aguda em pronto-socorro de Pediatria
AUTOR(ES)
Cardoso, Débora Morais, Gilio, Alfredo Elias, Hsin, Shieh Huei, Machado, Beatriz Marcondes, Paulis, Milena De, Lotufo, João Paulo B., Martinez, Marina Baquerizo, Grisi, Sandra Josefina E.
FONTE
Rev. paul. pediatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-03
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar o impacto da realização rotineira da prova rápida para pesquisa de estreptococo do grupo A no diagnóstico e tratamento da faringotonsilite aguda em crianças. MÉTODOS: Estudo prospectivo e observacional que contou com a utilização de protocolo de pesquisa estabelecido na Unidade de Emergência do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo para o atendimento de crianças e adolescentes com faringotonsilite aguda. RESULTADOS: Com base na avaliação clínica, dos 650 pacientes estudados, antimicrobianos seriam prescritos para 389 indivíduos (59,8%) e, com o uso da pesquisa de estreptococo do grupo A, foram prescritos em 286 pacientes (44,0%). Das 261 crianças que não receberiam antibiótico pelo quadro clínico, 111 (42,5%) tiveram pesquisa de estreptococo do grupo A positiva. O diagnóstico baseado no quadro clínico apresentou sensibilidade de 61,1%, especificidade de 47,7%, valor preditivo positivo de 44,9% e valor preditivo negativo de 57,5%. CONCLUSÕES: O diagnóstico clínico da faringotonsilite estreptocócica mostrou baixa sensibilidade e especificidade. O uso rotineiro da prova rápida para pesquisa de estreptococo permitiu a redução do uso de antibióticos e a identificação de um grupo de risco para as complicações da infecção estreptocócica, pois 42,5% dos pacientes com prova rápida positiva não receberiam antibióticos, se levado em consideração apenas o diagnóstico clínico.
ASSUNTO(S)
tonsilite streptococcus grupo a criança adolescente
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