Impacto do monitoramento telefônico de gestantes na prevalência da prematuridade e análise dos fatores de risco associados em Piracicaba, São Paulo, Brasil
AUTOR(ES)
Tuon, Rogerio Antonio, Ambrosano, Gláucia Maria Bovi, Silva, Sandra Maria Cunha Vidal e, Pereira, Antonio Carlos
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
21/07/2016
RESUMO
Resumo: Objetivou-se verificar o impacto do monitoramento telefônico na prevalência da prematuridade e identificar os fatores de risco associados ao parto prematuro através de estudo transversal, de universo de gestantes monitoradas nos anos de 2010, 2011 e 2012 (n = 2.739). Utilizou-se estimação de modelos de regressão logística múltipla hierarquizada, considerando permanência no modelo p ≤ 0,05. A prevalência de prematuridade foi de 8,34% nas gestantes monitoradas e de 10,18% nas não monitoradas (p = 0,0058), sendo inversamente proporcional ao número de monitoramentos (p < 0,0001). As variáveis associadas foram: idade materna menor que 19 anos, antecedentes de dois ou mais filhos mortos, gestação múltipla, diabetes e hipertensão arterial, menor número de monitoramentos telefônicos, atividades laborais em pé e/ou carga de peso, fumo, número de consultas pré-natal, sem ultrassonografia, diabetes gestacional, gravidez múltipla e anomalia fetal. Com custos baixos, a estratégia demonstrou ser efetiva na redução da ocorrência do parto prematuro.
ASSUNTO(S)
nascimento prematuro fatores de risco monitoramento cuidado pré-natal
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