Impacto cardiovascular da neuropatia autonômica do diabetes mellitus
AUTOR(ES)
Schmid, Helena
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-03
RESUMO
As alterações neuropáticas relacionadas ao diabetes afetam o sistema nervoso somático, simpático e parassimpático. Como resultado, as complicações clínicas são extremamente variadas. Em pacientes com neuropatia autonômica ocorrem manifestações relacionadas a lesões dos sistemas genitourinário, gastrointestinal, da sudorese e cardiovascular, que, além de levarem à perda da qualidade de vida, se relacionam à morte súbita por arritmias cardíacas, bem como a aumento das taxas de mortalidade por outras causas. A neuropatia autonômica cardiovascular provavelmente contribui para o mau prognóstico da doença cardíaca coronariana e insuficiência cardíaca tanto no diabetes mellitus tipo 1 como no tipo 2. Para os diabetologistas, as complicações neurológicas do diabetes são resultado da entrada excessiva de glicose em células de tecidos como o neuronal e o endotelial. Evidências mostram que, com o objetivo de prevenir essas complicações, os pacientes diabéticos devem ser diagnosticados precocemente e instruídos a procurar um controle glicêmico adequado. O uso de inibidores da enzima conversora da angiotensina e dos bloqueadores beta-adrenérgicos é provavelmente de impacto na prevenção das complicações cardíacas do diabetes.
ASSUNTO(S)
neuropatia autonômica cardiovascular diabetes mellitus doença cardiovascular
Documentos Relacionados
- Disfunção autonômica cardiovascular no diabetes mellitus experimental
- Avaliação do efeito da administração de piridostigmina sobre a variabilidade da frequência cardíaca em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 com neuropatia autonômica cardiovascular
- Neuropatia autonômica cardiovascular diabética: fatores de risco, impacto clínico e diagnóstico precoce
- Diabetes mellitus tipo 1 na ausência de neuropatia autonômica não altera a taxa de sudorese no exercício
- Neuropatia autonômica: uma complicação de alto risco no diabetes melito tipo 1