Idosos cuidadores de outros idosos que residem com e sem crianças: sobrecarga, otimismo e estratégias de enfrentamento

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. saúde coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-02

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é comparar o nível de sobrecarga, otimismo e as estratégias de enfrentamento de idosos cuidadores de idosos que residem com e sem crianças. Estudo transversal realizado com amostra de 301 idosos cuidadores cadastrados nas Unidades de Saúde da Família. Foram entrevistados 301 idosos cuidadores, sendo que 257 não residiam com crianças e 44 residiam. Os instrumentos utilizados foram Escala de Sobrecarga de Zarit, Escala de Espiritualidade de Pinto e Pais Ribeiro e Inventário para Avaliação das Estratégias de Enfrentamento. Foram usados o teste T de Student e teste U Mann-Whitney para a comparação entre os dois grupos. O nível de sobrecarga foi significativamente maior nos idosos cuidadores que residiam com crianças (p = 0,01) e não houve diferença significativa para o otimismo. Os idosos cuidadores que não residiam com crianças reportaram o uso significativamente superior de estratégias de enfrentamento focadas em emoções negativas (p < 0,01), religiosidade (p < 0,01) e inibição de emoções negativas (p = 0,01). O nível de sobrecarga foi maior entre os idosos cuidadores que residiam com crianças. Os idosos cuidadores que não tinham crianças no domicílio reportaram maior uso de estratégias focadas na emoção e na religião para enfrentar as demandas do cuidado ao idoso.

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