Identificando um perfil de risco para câncer de tiróide

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-07

RESUMO

O uso cada vez mais freqüente de métodos diagnósticos simples e efetivos tem contribuído significativamente para um aumento no diagnóstico de câncer da tiróide nos últimos anos. Entretanto, existem importantes evidências de que muitos dos microcarcinomas papilíferos têm um comportamento indolente e podem nunca evoluir para cânceres clínicos. Existe, portanto, uma necessidade urgente de desenvolver novas ferramentas capazes de predizer quais os tumores tiroidianos que permanecerão silenciosos e quais desenvolverão comportamento agressivo. Há uma série de marcadores clínicos de evolução bem estabelecidos e alguns estudos recentes sugerem que dados laboratoriais e métodos de imagem podem ser úteis. Marcadores moleculares também vêm sendo ativamente investigados e alguns, como BRAF, os genes GST e polimorfismos de p53, parecem promissores. Além disso, marcadores imunocitoquímicos e a medida da natureza fractal da cromatina podem aumentar a especificidade do diagnóstico anatomopatológico e ajudar a predizer o prognóstico. Existe uma necessidade imperiosa de elaborarmos diretrizes destinadas a selecionar os nódulos que merecem prosseguimento em sua avaliação, assim como novos métodos capazes de identificar lesões mais agressivas entre os geralmente indolentes tumores tiroidianos.

ASSUNTO(S)

fatores de predisposição meio ambiente genes de susceptibilidade evolução

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