Identificação de Haemonchus placei e Haemonchus contortus por PCR e por análise morfológica de parasitas adultos e larvas infectantes
AUTOR(ES)
Santos, Michelle Cardoso dos, Amarante, Mônica Regina Vendrame, Silva, Maria Regina Lucas da, Amarante, Alessandro Francisco Talamini do
FONTE
Rev. Bras. Parasitol. Vet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-12
RESUMO
Métodos moleculares e morfológicos foram avaliados para a identificação de Haemonchus contortus e Haemonchus placei. No total, 141 H. contortus e 89 H. placei machos adultos, obtidos de cordeiros artificialmente infectados, foram identificados individualmente por PCR com o emprego de um par de “primers” espécie-específico. Esses resultados da análise por PCR foram considerados como padrão para a identificação das espécies de Haemonchus. Haemonchus placei apresentou valores médios de espículos e ganchos superiores aos de H. contortus (P<0,05). Entretanto, houve sobreposição de alguns valores. Por essa razão, a função discriminante não permitiu a identificação correta de 13 exemplares de H. contortus e de um, de H. placei. Foi medida a cauda da bainha de larvas infectantes (L3), que compreende a distância entre a ponta da cauda da larva e a ponta da cauda da bainha. Apenas três das 485 L3 de H. placei (0,619%) apresentaram a cauda da bainha com medida inferior a 85 µm e somente em quatro das 500 L3 de H. contortus (0,8%) essa medida foi superior a 85 µm. Os resultados demonstraram que 6,09% dos machos adultos seriam identificados erroneamente com base na função discriminante, enquanto a identificação incorreta de L3 seria de apenas 0,71%. Portanto, a identificação de L3 pode ser utilizada como método inicial para indicar a presença de H. placei e/ou H. contortus em uma população de ruminantes domésticos.
ASSUNTO(S)
diagnóstico trichostrongyloidea biologia molecular ruminantes epidemiologia
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