Identificação da origem genética de plântulas em sementes poliembriônicas de mangueira (Mangifera indica, L.) cv. Rosinha por meio de marcadores RAPD

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Fruticultura

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-12

RESUMO

A mangueira pode ser propagada por sementes ou por enxertia. Para fins comerciais, a propagação por enxertia é a mais apropriada, por manter o padrão genético da cultivar propagada. Na obtenção de mudas enxertadas, é importante o uso de variedades poliembriônicas como porta-enxerto, uma vez que essas produzem uma plântula zigótica e várias nucelares. As plântulas nucelares mantêm as características genéticas da planta-mãe e, por isso, são preferidas na propagação por enxertia por, supostamente, oferecerem maior uniformidade no pomar. Em geral, os viveiristas utilizam a plântula mais vigorosa para enxertar, supondo que o mesmo seja de origem nucelar. Porém, desuniformidades de altura e produção são muito comuns em pomares comerciais de manga na região Nordeste. O objetivo deste trabalho foi identificar a origem genética das plântulas de sementes poliembriônicas da variedade Rosinha, utilizando marcadores RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA). Além disso, a posição do embrião zigótico e o percentual de plântulas zigóticas e nucelares vigorosas também foram determinados. Foi observada uma elevada taxa de plântulas zigóticas vigorosas a qual, possivelmente, explica a desuniformidade quanto à altura das plantas nos pomares comerciais de mangueira.

ASSUNTO(S)

identificação de plântulas embrião porta-enxerto uniformidade no pomar

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