Idade óssea na paralisia cerebral
AUTOR(ES)
Miranda, Eduardo Régis de Alencar Bona, Palmieri, Maurício D'arc, Assumpção, Rodrigo Montezuma César de, Yamada, Helder Henzo, Rancan, Daniela Regina, Fucs, Patrícia Maria de Moraes Barros
FONTE
Acta ortop. bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013
RESUMO
OBJETIVOS: Determinar a idade óssea nos pacientes com paralisia cerebral (PC) espástica acompanhados no Ambulatório de Doenças Neuromusculares e comparar com a idade cronológica e correlacionar com os diferentes tipos (hemiparético, diparético, tetraparético), sexo e função motora. MÉTODOS: Analisados 401 pacientes com PC espástica, com idade entre três meses e 20 anos, submetidos a radiografias das mãos e punhos bilaterais e anotado a idade óssea por dois observadores independentes de acordo com o Atlas Greulich & Pyle. RESULTADOS: Quanto a distribuição topográfica, houve um atraso significante (p<0,005) nos tetraparéticos (17,7meses), nos hemiparéticos (10,1 meses) e diparéticos (7,9 meses). No grupo de hemiparéticos, a idade óssea média no lado acometido foi de 96,88 meses e no lado não acometido de 101,13 meses (p<0,005). Em relação ao estado funcional, os não deambuladores demonstraram atraso na idade óssea em relação à idade cronológica de 18,73 meses (p<0,005). Observou-se um maior atraso no sexo masculino (13,59 meses) do que no sexo feminino (9,63 meses), mas não estatisticamente significante (p=0,54). CONCLUSÕES: Há um atraso da idade óssea em relação à idade cronológica influenciado pelo tipo de topografia da espasticidade, nível funcional e sexo na PC. Nível de Evidência IV, Série de Casos.
ASSUNTO(S)
paralisia cerebral idade óssea idade
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