Ictiometria e bioimpedância elétrica para estimativa da composição corporal do tambatinga

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Amaz.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

Analisar composição corporal é relevante para caracterizar necessidades nutricionais e fase de terminação de peixes. Objetivou-se estudar a relação entre variáveis ictiométricas (peso, comprimentos total e padrão, densidade e rendimentos), bromatológicas (gordura, proteína, cinza e umidade) e aquelas da análise por bioimpedância ou BIA (resistência, reatância, ângulo de fase e índices de composição), no híbrido tambatinga (Colossoma macropomum x Piaractus brachypomus). Em um viveiro não fertilizado, 520 juvenis foram cultivados com ração comercial. Com idade de 136 dias após a eclosão dos ovos, 37,69 g de peso, 12,96 cm de comprimento total, 15 peixes, colhidos ao acaso, foram anestesiados (eugenol) e submetidos à primeira de quatorze avaliações quinzenais (BIA e biometria). Após eutanásia foram dissecados e pesados: carcaça inteira com cabeça, filé e pele (CICFP), filé com pele (FCP) e resto da carcaça com cabeça (CCC). Juntos, FCP e CCC foram moídos e homogeneizados para análise bromatológica. Estimativas da composição corporal e de rendimentos do tambatinga, com modelos incluindo variáveis ictiométricas e da BIA, apresentaram coeficientes de correlação entre 0,81 (para o rendimento do FCP) e 1,00 (para cinzas totais). Analogamente, modelos com a inclusão apenas de variáveis da BIA mostram coeficientes de correlação entre 0,81 (rendimento do FCP e do CCC) e 0,98 (para cinzas totais). Portanto, no tambatinga, a técnica da BIA possibilita a estimativa do rendimento de filé com pele e composição corporal (umidade, gordura, cinza e proteína). Os melhores modelos agregam variáveis ictiométricas e da BIA.

ASSUNTO(S)

bromatologia avaliação não letal peixe reatância resistência

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