Hypovitaminosis D in pregnancy: Is it a public health issue?

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Saude Mater. Infant.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2019-03

RESUMO

Resumo Objetivos: medir a prevalência de hipovitaminose D em gestantes saudáveis e analisar a associação entre variáveis e níveis de vitamina D. Métodos: estudo analítico transversal. 174 gestantes saudáveis selecionadas em quatro unidades básicas de saúde em São Luís, Brasil, em janeiro/fevereiro/2017. As participantes responderam um questionário contendo dados sociodemográficos e obstétricos. Coletou-se uma amostra de sangue para avaliar o nível plasmático de vitamina D. A associação entre as variáveis independentes e o desfecho foi avaliada pelos testes t de Student e Qui-quadrado. Resultados: a concentração média de vitamina D foi de 24,9±6,6 ng/mL. Quarenta mulheres (23,0%) apresentaram suficiência de vitamina D, 93 (53,4%) insuficiência, e 41 (23,6%) deficiência. Houve diferença na concentração de vitamina D entre evangélicas (23,1 ng/mL) e não-evangélicas (25,5 ng/mL) (p=0,02), e entre primigrávidas (23,8 ng/mL) e não-primigrávidas (25,7ng/mL) (p=0,03). Houve diferença na hipovitaminose D entre adolescentes (89,7%) e não-adolescentes (72,6%) (p=0,02) e entre primigrávidas (85,0%) e não-primigrávidas (69,2%) (p=0,01). Menor renda mensal per capita associou-se a uma maior frequência de suficiência de vitamina D. Conclusões: Devido ao impacto dos níveis inadequados de vitamina D na saúde das gestantes e dos seus recém-nascidos, mesmo em uma cidade equatorial, a hipovitaminose D em gestantes é um importante problema de saúde pública.Abstract Objectives: to measure the prevalence of hypovitaminosis D in healthy pregnant women and to analyze the association among some variables and the levels of vitamin D. Methods: an analytical cross-sectional study. 174 healthy pregnant women were selected from four basic health units in São Luís, Brazil, from January to February 2017. The participants answered a questionnaire about sociodemographic and obstetric data. A blood sample was collected to evaluate the plasmatic level of vitamin D. The association between independent variables and the outcome was evaluated by using the Student’s t-test and Chisquare test. Results: the mean of vitamin D concentration was 24.9±6.6ng/ml. Forty women (23.0%) presented vitamin D sufficiency, 93 (53.4%) insufficient, and 41 (23.6%) with deficiency. There was a difference in the vitamin D concentration between evangelical (23.1 ng/ml) and non-evangelical (25.5 ng/ml) (p=0.02) and between primigravida (23.8 ng/ml) and non-primigravida (25.7 ng/ml) (p=0.03). There was a difference in the hypovitaminosis D between adolescents (89.7%) and non-adolescents (72.6%) (p=0.02) and between primigravida (85.0%) and non-primigravida (69.2%) (p=0.01). Low monthly income per capita was associated with a higher frequency of vitamin D sufficiency. Conclusions: Due to the impact of inadequate levels of vitamin D in pregnant women and their babies’ health, even in an equatorial city, hypovitaminosis D in pregnant women is an important public health issue.

Documentos Relacionados