Hume, liberty and the object of moral evaluation

AUTOR(ES)
FONTE

Kriterion: Revista de Filosofia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-12

RESUMO

O projeto de Hume em relação ao conflito entre liberdade e necessidade é ";reconciliatório";. Mas qual é a natureza do projeto de Hume? Resolve ele um problema que diz respeito à metafísica somente? E quando Hume afirma que a disputa entre as doutrinas da liberdade e da necessidade é meramente verbal, quer ele dizer que não há nenhuma disputa metafísica genuína entre as doutrinas? No presente trabalho eu argumento a favor de (1) que há lugar para a liberdade na filosofia de Hume, e não somente porque a posição é pro forma compatibilista, mesmo que isto tenha importância para o reconhecimento de que a preocupação maior de Hume em relação ao assunto é com a prática; (2) que a posição não involve uma ";subjetivização"; de toda forma de necessidade: ela não é compatibilista porque cria um espaço para a afirmação de que as operações da vontade são não-problematicamente necessárias através de um enfraquecimento da noção de necessidade como ela se aplica aos objetos externos; (3) que Hume sustenta que o fenômeno ordinário da causação mental não torna impossível a atribuição de responsabilidade moral, o que se adapta perfeitamente bem a identificação de Hume do objeto da avaliação moral: o todo do caráter de uma pessoa, em relação ao qual há, não obstante, liberdade. Eu pretendo embasar minhas assertivas através de uma leitura atenta ao que Hume afirma na seção 8 da primeira Investigação.

ASSUNTO(S)

hume liberty moral evaluation

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