How to choose initial treatment in multiple sclerosis patients: a case-based approach

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FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Antecedentes: A imunoterapia mudou drasticamente a história natural da esclerose múltipla (EM), doença esta que era classicamente associada a grandes incapacidades. Sabe-se hoje que o controle precoce da atividade de doença é crucial para evitar incapacidade progressiva, e o uso de terapias de alta eficácia pode ser benéfico. Apesar disso, a segurança ainda é uma preocupação dos pacientes e médicos. A escolha da terapia modificadora da doença é um desafio na prática clínica e suas particularidades devem ser mais discutidas. Objetivo Discutir o estado da arte da seleção da terapia inicial para pacientes com EM remitente recorrente. Métodos Utilizamos uma abordagem baseada em casos clínicos, com discussão das diversas opções terapêuticas em diferentes contextos de EM. Resultados: Foram apresentados casos clínicos compatíveis com o uso das principais terapias para EM, divididas em moderada e alta eficácia. No grupo de moderada eficácia discutimos sobre os interferons, acetato de glatirâmer, teriflunomida e fumarato de dimetila enquanto que no de alta eficácia falamos sobre fingolimode, cladribina, natalizumabe, ocrelizumabe, alentuzumabe e ofatumumabe. Conclusão Os avanços no tratamento da EM são notáveis. Fortes evidências suportam que o uso de terapia de alta eficácia de forma precoce possa ser benéfica. No entanto, biomarcadores, fatores prognósticos clínicos e radiológicos, bem como questões individuais dos pacientes, devem ser valorizados e considerados para uma decisão de tratamento personalizado.

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