Homens, vítimas e autores de violência: a corrosão do espaço público e a perda da condição humana
AUTOR(ES)
Alves, Rejane Aparecida, Pinto, Lauriza Maria Nunes, Silveira, Andréa Maria, Oliveira, Graziella Lage, Melo, Elza Machado de
FONTE
Interface (Botucatu)
DATA DE PUBLICAÇÃO
11/12/2012
RESUMO
Trata-se de estudo qualitativo, realizado no Município de Ribeirão das Neves-MG, com o objetivo de compreender o envolvimento dos homens com a violência. A metodologia consistiu de grupos focais organizados segundo sexo, faixa etária e região administrativa do Município, sendo, ao todo, trinta grupos, com 231 participantes, recrutados aleatoriamente. Para analisar, foi utilizado o método hermenêutico-dialético e, à luz da teoria política de Hannah Arendt, a violência foi interpretada como dominação que perpassa as relações humanas. Homens e mulheres foram identificados como possíveis autores e vítimas de violência, o envolvimento de cada um sendo definido a partir de relações desiguais que estabelecem. Os números da violência, assim como as explicações centradas em teorias biológicas, podem levar à conclusão prematura de que os homens sejam mais violentos do que as mulheres. A fundamentação teórica e a contextualização mais profundas permitem clarear outras faces desse importante problema.
ASSUNTO(S)
saúde do homem violência socialização masculinidade
Documentos Relacionados
- Homens, masculinidade e violência: estudo em serviços de atenção primária à saúde
- Homens, saúde e violência: novas questões de gênero no campo da saúde coletiva
- Homens, gênero e violência contra a mulher
- AS VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA: ENTRE DISCURSOS CIENTÍFICOS E BIOPOLÍTICAS DO CONTEMPORÂNEO
- Homens, violência de gênero e atenção integral em saúde