Histological evaluation of collagen fibers orientation and angulation around external hexagon and cone morse implants under a polarized light / Avaliação do direcionamento e angulação das fibras de colágeno ao redor de implantes do tipo cone morse e hexágono externo sob luz polarizada em cães

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

08/02/2012

RESUMO

Foram avaliados o direcionamento e as características das fibras colágenas ao redor de dois diferentes tipos de implantes, cone Morse e hexágono externo. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética no ensino e pesquisa em animais da Faculdade de Odontologia de Bauru, recebendo o protocolo de número 03/2008. Foram instalados 42 implantes em sete cães, sendo 14 do tipo hexágono externo (Osseotite - 3i, USA ) e 28 do tipo Cone Morse ( Titamax EX CM Neodent, Brazil ), todos receberam componentes protéticos, seguindo o protocolo de carga imediata, após 4 meses, todos os animais foram sacrificados e as amostras coletadas e processadas pelo sistema Exakt. Para a avaliação do direcionamento das fibras colágenas foram avaliadas 18 amostras, que foram observadas em um microscópio óptico, sobre a influência de luz polarizada. No grupo hexágono externo foram encontradas fibras colágenas oriundas do epitélio alveolar correndo paralelamente a superfície do implante e seu componente protético, em algumas amostras se uniam a outros grupos de fibras e se direcionavam a região das roscas do implante. Foram encontradas fibras que poderiam ser classificadas como perpendiculares em apenas 3 amostras, localizadas abaixo da plataforma protética, não foram observados sinais de inserção das fibras nas regiões do cilindro de proteção ou componente rotético, apenas abaixo da plataforma do implante. Ao redor das amostras do grupo cone morse, foram encontrados grupos de fibras que corriam paralelamente a superfície do componente protético, em direção a plataforma do implante. Em 6 amostras deste grupo, foram observadas fibras que foram classificadas como obliquas ou perpendiculares, distribuídas lateralmente a região mais profunda do componente protético, apresentando sinais de inserção, não foram observadas fibras se inserindo diretamente ao implante. Quando observamos os valores correspondentes aos dois grupos avaliados, podemos observar a maior predominância de fibras classificadas como paralelas-obliquas no grupo I, com 16 amostras, duas outras amostras deste grupo poderiam ser classificadas como obliquas. No grupo III, a maior predominância das amostras se encontram classificadas como obliquas, com 11 amostras, outras 5 amostras deste grupo podem ser classificadas como obliquasperpendiculares, o grupo Cone Morse apresentou um valor de 70,20 graus para a face vestibular e 54,73 graus para a face lingual, o grupo Hexágono externo, apresentaram valores médios de 19,88 graus para a face vestibular e 21,92 graus para a face lingual. Baseado na metodologia empregada e nos resultados encontrados, podemos concluir que o tipo de interface protética parece influenciar o comportamento do tecido conjuntivo e que a maior estabilidade fornecida pelos implantes que utilizam interface cônica, parece permitir a inserção de fibras de colágeno diretamente ao componente protético, proporcionando uma melhor estabilidade tecidual e proteção aos implantes.

ASSUNTO(S)

colágeno collagen dental implants histologia histology implante dentário

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