Histerectomia minimamente invasiva em Quatis (Nasua nasua)
AUTOR(ES)
Minto, Bruno W., Nagatsuyu, Claudia E., Teixeira, Carlos R., Zanuzzo, Felipe S., Candido, Thaísa D., Diogo, Lucia M.I., Macedo, Aline S.
FONTE
Pesq. Vet. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-06
RESUMO
RESUMO: Algumas espécies selvagens, como os quatis, possuem alto grau de adaptabilidade a condições adversas, como as de florestas urbanas fragmentadas, cada vez mais comuns no cenário mundial. O aumento do número destes mesopredadores causa alterações drásticas nas comunidades de pequenos predadores, interfere no sucesso reprodutivo de árvores, além de se tornar uma forma de intercâmbio entre áreas domésticas e selvagens, facilitando a veiculação de zoonoses e aumentando a ocorrência de ataques a animais ou pessoas. O presente relato descreve a utilização da histerectomia minimamente invasiva em dois indivíduos da espécie Nasua nasua, que pode ser realizada por meio da utilização da técnica do gancho, comumente utilizada para a castração de cães e gatos. A incisão reduzida e a rapidez da cicatrização dos tecidos incisados são fundamentais no manejo de espécies selvagens, visto que os cuidados pós-operatórios são limitados pelo comportamento desses animais. Esta técnica mostrou-se eficaz e pode reduzir sobremaneira a morbidade desse procedimento em quatis.
ASSUNTO(S)
nasua nasua quatis histerectomia castração cirurgia minimamente invasiva animais selvagens.
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