Hiperinsuflação manual e atuação fisioterapêutica em unidades de terapia intensiva e emergenciais
AUTOR(ES)
Cruz, Rafael Vinícius Santos, Andrade, Fabiana do Socorro da Silva Dias de, Menezes, Pollyanna Dórea Gonzaga de, Gonçalves, Bruno Oliveira, Almeida, Robson da Silva, Santos, Anderson Reis
FONTE
Fisioter. mov.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017
RESUMO
Resumo Introdução: a hiperinsuflação manual é uma técnica fisioterapêutica comumente empregada no ambiente de terapia intensiva e emergência, no entanto há pouco consenso sobre sua utilização. Objetivo: investigar o nível de conhecimento dos fisioterapeutas atuantes em unidades de terapia intensiva e setores emergências acerca da manobra de hiperinsuflação manual. Métodos: Foram entregues questionários acerca do conhecimento sobre hiperinsuflação manual para os fisioterapeutas atuantes em terapia intensiva e/ou setor de emergência em hospitais nos municípios de Itabuna e Ilhéus - Bahia. A coleta ocorreu entre setembro de 2014 e janeiro de 2015. Resultados: participaram 32 fisioterapeutas, cujo tempo de atuação profissional variaram entre 4 meses e 10 anos. Todos os entrevistados afirmaram que técnica é utilizada em sua prática profissional, no entanto, apenas 34,4% afirmaram que seu emprego é uma atividade de rotina no seu cotidiano laboral, 90,6% afirmaram que a posição mais comum dos pacientes durante a realização da técnica é a posição supina. Quantos aos benefícios percebidos , a remoção de secreção e o estímulo à tosse foram quase unânimes (93,8%), a precaução mais frequente foi o alto pico de pressão inspiratória (84,4%) e a contra-indicação relatada por 100% da amostra foi o pneumotórax não drenado. Conclusão: posição supina durante a técnica, percepção do estímulo de tosse e remoção de secreção, o entendimento do alto pico de pressão inspiratória como precaução e pneumotórax não drenado como contra-indicação foram as respostas mais uniformes dentre os entrevistados.
ASSUNTO(S)
unidade de terapia intensiva emergência fisioterapeutas terapia respiratória insuflação
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