Hexavalent chromium detoxification by living aquatic macrophites root-based biosorption using high resolution x-ray fluorescence / Estudo da reduÃÃo de Cr(VI) usando espÃcies de macrÃfitas aquÃticas vivas pela tÃcnica de fluorescÃncia de raios-X de alta resoluÃÃo

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Neste trabalho foi feito o experimento de bioacumulaÃÃo do cromo trivalente e hexavalente por trÃs espÃcies de macrÃfitas aquÃticas: Salvinia auriculata, Pistia stratiotes e Eicchornia crassipes, visando verificar a ocorrÃncia do processo de reduÃÃo do Cr(VI) durante a biossorÃÃo. Previamente, um teste de especiaÃÃo de cromo baseado em extraÃÃo quÃmica do cromo trivalente a partir de uma soluÃÃo hidropÃnica dopada com cromo hexavalente, foi realizado em diferentes pHs, para verificar se o pH da soluÃÃo nutritiva pode ser o responsÃvel pela reduÃÃo natural do estado de oxidaÃÃo do cromo antes do processo de biossorÃÃo pelas plantas. NÃo foi observada a reduÃÃo do Cr(VI) para Cr(III) no pH da soluÃÃo de cultivo. Pelas caracterÃsticas da tÃcnica de FluorescÃncia de Raios-X de Alta ResoluÃÃo em Energia (HR-XRF), que permite medir a energia das linhas espectrais de raios X Kà com alta resoluÃÃo em energia (em torno de 2,0 eV) para a regiÃo dos metais de transiÃÃo, foi possÃvel estudar a mudanÃa do estado de oxidaÃÃo do cromo hexavalente atravÃs das linhas espectrais KÃ1,3, KÃ2,5 e KÃâ, que traz informaÃÃo sobre o estado de oxidaÃÃo do metal e seu ambiente quÃmico. As medidas de HR-XRF foram realizadas na cÃmara de vÃcuo XRD1, no LaboratÃrio Nacional de Luz SÃncrotron, em Campinas. ApÃs a coleta, discos compactados de raÃzes secas e padrÃes de compostos de cromo foram preparados. Cada disco de amostra, o analisador esfÃrico, e o detector de radiaÃÃo foram acomodados em um cÃrculo de Rowland com arranjo de Johann. Durante as medidas, um detector foi usado para monitorar a intensidade do feixe de raios X monocromÃticos incidentes. Todas as amostras foram irradiadas com feixe monocromÃtico de 6,1 keV. Os espectros de emissÃo foram normalizados pelas contagens do monitor, e subtraÃda as contribuiÃÃes da matriz orgÃnica e da borda de absorÃÃo do cromo. Baseado na intensidade da linha espectral Kβ2,5 das amostras de raÃzes e padrÃes, a concentraÃÃo de cromo total nas plantas foi calculada, indicando que esta à de aproximadamente 1,0% por biomassa seca apÃs 27 dias de experimento. Os espectros de emissÃo Cr-Kà das raÃzes das macrÃfitas tratadas com Cr(III) ou Cr(VI) foram comparados, e as suas linhas espectrais Kβ2,5 mostraram-se idÃnticas em energia e largura para as trÃs plantas aquÃticas, sugerindo que a reduÃÃo do cromo, de hexavalente para trivalente, ocorreu em todos os casos estudados. A largura do pico para a linha espectral KÃ2,5 em todas as amostras de raÃzes mostrou-se maior que nas amostras de compostos de cromo, o que pode ser explicado pelo fato de que à possÃvel haver diferentes ligantes para o Ãon cromo na estrutura orgÃnica das raÃzes. Baseado nesses resultados, a reduÃÃo do Cr(VI) para Cr(III) ocorreu durante o processo de biossorÃÃo do cromo pelas raÃzes das macrÃfitas aquÃticas. Desta forma, verifica-se que estas macrÃfitas tÃm um grande potencial para detoxificar e acumular Ãons cromo, podendo ser utilizada com eficiÃncia na remoÃÃo de metais em efluentes industriais.

ASSUNTO(S)

bioacumulaÃÃo hr-xrf cromo hexavalente fluorescÃncia de raio-x efluentes - tratamento - uso de macrÃfitas aquÃticas living macrophytes hr-xrf cromo trivalente desenvolvimento de processos cromo - reduÃÃo macrÃfita aquÃtica macrÃfitas vivas hexavalent chromium trivalent chromium estudos e caracterizacao de efluentes industriais metais pesados - remoÃÃo

ACESSO AO ARTIGO

Documentos Relacionados