HERNIOPLASTIA COM E SEM TELA: ANÁLISE DAS COMPLICAÇÕES IMEDIATAS EM UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO CONTROLADO

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD, arq. bras. cir. dig.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-09

RESUMO

Racional: Correção de hérnia inguinal é o procedimento mais comum em cirurgia geral, sendo que 80.000 operações são realizadas anualmente na Grã-Bretanha, 100.000 na França e 700.000 nos EUA. Dada à sua alta frequência tem grande impacto, tanto nos aspectos médicos como nos econômicos. Objetivo: Analisar as complicações pós-operatórias imediatas comparando hernioplastia com e sem tela. Método: Ensaio clínico randomizado, com a inclusão de 263 pacientes que foram submetidos à operação de hérnia inguinal, randomizados por tabela de randomização. Os tratamentos foram para o grupo com tela Lichtenstein e ao sem malha técnica de Bassini. Usaram-se envelopes sequencialmente numeradas opacos após terem sido cumpridos os critérios de inclusão. As variáveis analisadas foram: dor pós-operatória, seroma, hematoma, infecção, retorno às atividades normais e recorrência. Resultados: A idade média foi de 55,5 anos; 88% dos pacientes eram mulheres e 12% homens. A dor foi maior nos pacientes operados com tela. Conclusões: O grupo com tela teve menos complicações pós-operatórias imediatas e significativamente mais rápido retorno ao trabalho do que hernioplastia sem tela, sendo esta uma das conclusões mais importantes.

ASSUNTO(S)

hérnia inguinal telas cirúrgicas complicações pós-operatórias

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