Hereditary gingival fibromatosis: revision of the oral conditions of patients affected and not affected in a family of 243 people and update of the heredograms / Fibromatose gengival hereditaria : revisão das condições orais de pacientes afetados e não afetados numa familia de 243 pessoas e atualização dos heredogramas

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Há aproximadamente 25 anos, Bozzo et al. (1994) diagnosticaram uma família da região de Piracicaba com fibromatose gengival hereditária, não associada a síndromes ou outras alterações sistêmicas. Atualmente esta família está formada por 243 indivíduos, dos quais 174 descendentes diretos apresentam risco de herdar a alteração. A análise de cinco gerações em heredogramas neste grupo familial mostrou que 68 indivíduos foram afetados e 106 não afetados. O modo de transmissão é através de gene autossômico dominante, e o risco de se herdar a mutação é de 1:2 indivíduos nascidos. A expressividade mostrou-se variável na família não havendo, agravamento da hiperplasia com o passar das gerações. No presente trabalho foram examinados 43 pacientes, sendo 26 portadores e 17 não portadores da FGH, e os achados clínicos de maior significância revelam que quanto maior o aumento gengival, mais graves são as desordens oclusais, incluindo sobressaliências, sobremordidas, mordidas cruzadas, diastemas, dificuldades no vedamento labial, fonação e deglutição. A erupção ativa dos dentes, de alguma forma, participa da exacerbação do quadro clínico, quando os fibroblastos gengivais alterados sofrem provavelmente maior ativação. A F.G.H. está presente desde o nascimento e parece estabilizar na fase adulta, não havendo tendência a regressão espontânea. Com relação a irritantes locais como cárie e placa verificamos que estes não determinam o grau de aumento gengival, mas podem influenciar na perda precoce dos dentes

ASSUNTO(S)

fibromatosis gingival fibromatose gengival

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