Hepatite A no Município do Rio de Janeiro, Brasil: padrão epidemiológico e associação das variáveis sócio-ambientais. Vinculando dados do SINAN aos do Censo Demográfico

AUTOR(ES)
FONTE

Cadernos de Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-07

RESUMO

Objetivamos discutir a vinculação do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) e do Censo Demográfico para conhecer o contexto sócio-ambiental da hepatite A, analisando a contribuição das variáveis ambientais e sócio-demográficas para ocorrência de casos notificados e confirmados da infecção. Também, com base nas informações individuais sobre os casos de hepatite A notificados e confirmados, obtidos no SINAN, discutimos o padrão de endemicidade no Município do Rio de Janeiro, Brasil. No estudo agregado, a unidade de análise foi o setor censitário e as informações do Censo 2000, associadas à localização dos 1.553 casos notificados e confirmados de hepatite A ocorridos na cidade entre 1999-2001. Observou-se um padrão epidemiológico entre alta e média endemicidades, indicando situação menos favorável do que a observada nos estudos soro-epidemiológicos. A média rank do número de domicílios com condições sócio-ambientais desfavoráveis foi maior nos setores censitários de sobre-risco para hepatite A (dois ou mais casos) com significância estatística pelo teste de Mann-Whitney. As variáveis sócio-demográficas mostraram ter maior influência do que as ambientais na ocorrência de casos: maior percentual de pobreza e de menores de cinco anos apresentou as maiores diferenças de médias rank.

ASSUNTO(S)

hepatite a estudos soroepidemiológicos sistemas de informação censos

Documentos Relacionados