HEART RATE VARIABILITY IN TENNIS PLAYERS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/07/2019

RESUMO

RESUMO Introdução Alguns estudos sugerem que a modalidade esportiva tênis traz benefícios aos perfis antropométrico e metabólico de seus praticantes, reduzindo o risco de mortalidade de forma mais significante que outras modalidades esportivas. Além disso, as alterações na regulação autonômica cardiovascular têm sido evidenciadas como fator comum no desenvolvimento de disfunções cardiometabólicas. Objetivo Avaliar e comparar parâmetros hemodinâmicos e de modulação autonômica cardiovascular entre ex-atletas de tênis que ainda praticam essa modalidade (ET), adultos que praticam tênis recreativo (TR) e adultos classificados como sedentários (S). Métodos Fizeram parte do estudo 34 homens com idade entre 23 e 45 anos, divididos em três grupos: ET, TR e S. Parâmetros antropométricos e pressão arterial foram avaliados e o intervalo R-R foi registrado para quantificar a modulação autonômica cardíaca em repouso. Resultado Foram observados valores semelhantes de pressão arterial, circunferência da cintura e índice de massa corporal entre os grupos estudados. A quantidade de atividades físicas moderadas e vigorosas realizadas pelo grupo ET foi maior que do grupo TR. O grupo ET apresentou bradicardia de repouso associada a aumento da variância do intervalo de pulso (IP), da banda de alta frequência do IP e redução da banda de baixa frequência do IP em relação ao demais grupos estudados. Foi observada redução do balanço simpato-vagal cardíaco nos grupos ET (1,7 ± 0,1) e TR (2,5 ± 0,2) em comparação com o grupo S (3,2 ± 0,2); no entanto, essa alteração foi exacerbada no grupo ET quando comparado ao grupo TR. Conclusão Os resultados permitem concluir que a prática do tênis induziu alterações benéficas na modulação autonômica cardíaca, as quais parecem ser intensificadas em função do volume de atividade física, sugerindo benefício desta prática no manejo de risco cardiovascular. Nível de Evidência II; Estudos diagnósticos – Investigação de um exame para diagnóstico.ABSTRACT Introduction Some studies suggest that playing tennis brings benefits for the anthropometric and metabolic profile of those who practice it, reducing the risk of mortality more significantly than other sports. In addition, changes in cardiovascular autonomic regulation have been highlighted as a common factor in the development of cardiometabolic disorders. Objective To evaluate and compare hemodynamic parameters and cardiovascular autonomic modulation among former tennis players who still play the sport (ET), adults who play recreational tennis (TR), and adults classified as sedentary (S). Methods Thirty-four men aged between 23 and 45 years participated in the study. They were divided into 3 groups: ET, TR and S. Anthropometric parameters and blood pressure were evaluated and the R-R interval was recorded to quantify the cardiac autonomic modulation at rest. Results Similar values were observed between groups for blood pressure, waist circumference and body mass index. The amount of moderate and vigorous physical activities of the ET group was higher than that of the TR group. The ET presented resting bradycardia associated with increased pulse interval (PI) variance and high-frequency PI, and a reduction in low-frequency PI compared to the other groups studied. Reduced cardiac sympathovagal balance was observed in the ET group (1.7 ± 0.1) and TR group (2.5 ± 0.2) compared to the S group (3.2 ± 0.2); however, this change was exacerbated in the ET group compared to the TR group. Conclusion The results suggest that playing tennis induces beneficial changes in cardiac autonomic modulation that appear to be intensified as the volume of physical activity increases, suggesting that this practice is beneficial in the management of cardiovascular risk. Level of Evidence II; Diagnostic Studies - Investigating a Diagnostic Test.

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