Health-related Behaviors in Pregnancy: A Key to Achieve Better Outcomes

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Ginecol. Obstet.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-03

RESUMO

Resumo Objetivo Descrever os encaminhamentos para colposcopia em um hospital no Brasil e a frequência relativa dos pacientes que foram beneficiados, considerando as indicações corretas para o exame e seus diagnósticos finais. Métodos Foi realizado um estudo retrospectivo no banco de dados do serviço de colposcopia do Hospital Universitário de Taubaté, Taubaté, SP, Brasil. A frequência validou em análise de prontuários de mulheres encaminhadas por indicação clínica ou alteração citológica, atendidas no período de março de 2015 a março de 2017. A população selecionada e analisada incluiu 256 resultados que estavam correlacionadas aos dados citológicos, clínicos e com o resultado da colposcopia. Resultados Das mulheres encaminhadas, 45% apresentaram-se fora da idade de rastreamento conforme as diretrizes de rastreio de câncer de colo uterino, sendo que 8,6% eram adolescentes e adultas jovens < 25 anos de idade e 36,4% das pacientes tinham idade ≥ 65 anos. Um total de 50% das pacientes não possuía indicação de colposcopia, ou seja, citologias normais, de alterações benignas, ectopia, cervicite, células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US) e lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) sem persistência e aspecto clínico normal. Um total de 39,84% das pacientes que realizaram a colposcopia tiveram resultados de lesão de alto grau ou câncer e, dessa forma, se beneficiaram com o encaminhamento adequado. Conclusão A maioria (60,16%) das pacientes encaminhadas para o serviço de colposcopia não se beneficiou com o encaminhamento, por resultados sem alterações como colposcopias negativas, histologias com ausência de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) ou apenas NIC 1, ou estavam fora da idade de rastreamento. Esses achados demonstram, portanto, significativo número de encaminhamentos desnecessários e inadequados.

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