Health Care Network: Maternal perception regarding the quality of care to children with microcephaly

AUTOR(ES)
FONTE

Esc. Anna Nery

DATA DE PUBLICAÇÃO

07/11/2019

RESUMO

Resumo Objetivo: Identificar a percepção de cuidadores principais sobre a qualidade da Rede de Atenção à Saúde de crianças com microcefalia relacionada à infecção congênita. Métodos: Estudo de corte transversal realizado no período de outubro de 2017 a abril de 2018. Resultados: As 105 participantes avaliaram a saúde de seus filhos como razoável (56,1%). O nível de atenção que obteve o maior percentual - 57(54,3%) - de insatisfação das participantes foi o da Atenção Primária à Saúde (p=0,0216). A maioria das especialidades da Atenção Secundária à Saúde foi classificada como ruim/muito ruim, quanto à qualidade da consulta no nível secundário (p<0,05). Para a maioria - 61(58%) - das mães, quanto a esse nível de atenção, os itens tempo de espera e agendamento de consulta foram avaliados como excelente/bom (p<0,05). Conclusão e implicações para a prática: Existe insatisfação das mães com a qualidade dos serviços prestados pela Rede de Atenção à Saúde da criança com microcefalia, principalmente na Atenção Primária. Houve facilidade no acesso à Atenção Secundária, e pequena utilização dos serviços da Atenção Terciária. É urgente a elaboração de políticas que melhor difundam a humanização e facilitem a acessibilidade ao atendimento multiprofissional para essas crianças.Abstract Objective: To identify the perception of primary caregivers on the quality of the Health Care Network of children with microcephaly related to congenital infection. Methods: A cross-sectional study carried out from October 2017 to April 2018. Results: The 105 participants assessed the health of their children as reasonable (56.1%). The level of care which got the highest percentage - 57 (54.3%) - of participants' dissatisfaction was of Primary Health Care (p=0.0216). Most of the specialties of secondary health care services were classified as poor/very poor, regarding the quality of the consultation at the secondary level (p<0.05). For the majority - 61 (58%) - of the mothers, regarding this level of attention, the items waiting time and appointment scheduling were evaluated as excellent/good (p<0.05). Conclusion and implications for practice: There is dissatisfaction among mothers considering the quality of services provided by the health care network for children with microcephaly, mainly in primary care. There was easiness in the access to Secondary Care, and little use of Tertiary Care services. It is urgent to elaborate policies that better disseminate humanization and facilitate the accessibility to multiprofessional care for those children.

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