HARVEST TIME AS A MODULATOR OF PHYTOCHEMICALS IN SWEET POTATO CULTIVARS FOR THE INDUSTRY

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Como alimento fresco, a batata-doce se destaca pelo sabor e aparência. Na indústria, é valorizado por seu teor de amido e açúcar. Em ambos os cenários, muita atenção tem sido dada à composição dos compostos bioativos. A aplicação de estresses abióticos parece induzir uma superprodução desses compostos em algumas hortaliças. O objetivo foi examinar a influência da época de colheita na síntese e acúmulo de compostos bioativos em variedades de batata-doce minimamente processadas com diferentes cores de polpa. As cultivares de batata-doce: Beterraba, Jerimum, Mãe de Família Roxa e BRS Cuia foram colhidas aos 120, 150 e 180 dias após o plantio, submetidas ao processamento mínimo e armazenadas a 5 ºC por 10 dias. A época mais recomendada para a colheita da batata-doce em condições semi-áridas para a indústria de processamento mínimo foi entre 150 e 180 dias, período em que a batata-doce apresentou melhor qualidade para consumo in natura em destaque para 'Mãe de Família Roxa' e 'Jerimum'. A ‘BRS Cuia’ colhida aos 120 dias apresentou os maiores teores de compostos fenólicos, as maiores atividades das enzimas polifenoloxidase e peroxidase e os sintomas de escurecimento mais intensos, podendo ser utilizado como matéria-prima para a extração de compostos fenólicos de interesse, além do amido. A ‘Beterraba’ apresentou baixos valores de açúcar, tornandoos desfavoráveis para consumo in natura ou processamento mínimo. No entanto, esta cultivar também apresentou um alto teor de carotenóides, tornando-os biofábricas para as indústrias alimentícia e farmacêutica.

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