Hanseníase em menores de 15 anos: a importância do exame de contato
AUTOR(ES)
Pires, Carla Andrea A., Malcher, Cláudia Marques S. R., Abreu Júnior, José Maria C., Albuquerque, Tamires Gomes de, Corrêa, Igor Ricardo S., Daxbacher, Egon Luiz R.
FONTE
Revista Paulista de Pediatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
OBJETIVO: Descrever dois casos de hanseníase em menores de 15 anos, sendo um de paciente com 18 meses de idade e outro de 13 anos, diagnosticados por modos de detecção diferentes, ressaltando a importância de examinar os contatos. DESCRIÇÃO DO CASO: Um dos casos foi diagnosticado precocemente por meio do exame de contatos intradomiciliares, enquanto o outro foi diagnosticado por demanda espontânea após quatro anos de aparecimento das lesões e, apesar de ser contato de um ex-paciente, não foi examinado na época. COMENTÁRIOS: Em países endêmicos, a alta detecção da hanseníase em menores de 15 anos revela a persistência na transmissão do bacilo e as dificuldades dos programas de saúde para o controle da doença. O maior tempo para diagnóstico ocasiona sequelas e deformidades e, dessa forma, a busca dos contatos constitui importante método para o diagnóstico precoce da doença na infância, quando os sinais clínicos nem sempre são fáceis de serem identificados e há grande diversidade de formas clínicas em que a doença pode se apresentar.
ASSUNTO(S)
hanseníase epidemiologia pediatria
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