Hannah Arendt e Walter Benjamin: Eros da amizade e afinidades eletivas em tempos sombrios
AUTOR(ES)
Coelho, Maria Francisca Pinheiro
FONTE
Soc. estado.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
Resumo Quando se faz referências às relações entre Hannah Arendt (1906-1975) e Walter Benjamin (1892-1940) a menção sempre lembrada é a da amizade. Nas homenagens prestadas à Hannah Arendt por ocasião de sua morte, o filósofo Hans Jonas - amigo de Arendt desde o tempo que foram colegas na universidade em Marburg e alunos de Heidegger - destacou sua vocação para a amizade. Segundo ele, o que a movia era o Eros da amizade (Eros der Freundschaft). No círculo dos amigos mais próximos, incluía-se Walter Benjamin, com quem convivera no exílio em Paris entre os anos 1936 e 1940. E a amizade como pensada e cultivada na prática pelos dois pensadores situava-se no centro de suas vidas, como laço afetivo e visão de mundo. Este paper aborda a relação entre Arendt e Benjamin em dois âmbitos: a amizade, construída na situação de filósofos judeus-alemães refugiados em Paris, e as afinidades eletivas na concepção da história e da modernidade.
Documentos Relacionados
- Walter Benjamin: rastro, aura e história
- Walter Benjamin: the value of storytelling and the role of fair.
- Da modernidade em Walter Benjamin: crítica, esporte e escritura histórica das práticas corporais
- Walter Benjamin: Escritos sobre mito e linguagem (1915-1921)
- Wittgenstein e Walter Benjamin: inquietações éticas e filosóficas como formas de viver e pensar