Handling sticky Resin by Stingless Bees: Adhesive Properties of Surface Structures

AUTOR(ES)
FONTE

An. Acad. Bras. Ciênc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-09

RESUMO

Muitas espécies das abelhas-sem-ferrão (Hymenoptera: Meliponini) como Tetragonisca angustula coletam resina para a defesa dos seus ninhos contra invasores como formigas ou abelhas cleptobióticas. Pequenas porções de resina são aderidas nos corpos e extremidades dos invasores causando a sua imobilização. Observa-se que a resina é removida com facilidade das mandíbulas das abelhas, mas cola fortemente na cutícula dos invasores. Foi testada a hipótese de que a resina adere menos nas mandíbulas das abelhas-sem-ferrão do que na superfície dos invasores devido a estruturas especiais de superfície ou a propriedades adesivas dessas estruturas. As superfícies da mandíbula de T. angustula e do trocanter de Camponotus sericeiventris foram estudadas por microscopia eletrônica de varredura. Para medir suas propriedades de adesão, superfícies selecionadas foram montadas em uma alfinete de vidro fino e retiradas de uma ponta de vidro coberta com resina. A deformação do alfinete de vidro indica forças de adesão operando entre a resina e a superfície selecionada. O valor absoluto da força é calculado através da rigidez do alfinete. Foi observado que a resina adere mais na mandíbula da abelha com superfície lisa do que no trocanter estruturado da formiga. Uma nova hipótese a ser testada diz que as abelhas lubrificam as mandíbulas com néctar ou mel para reduzir a adesão da resina temporariamente.

ASSUNTO(S)

medir forcas de adesao microscopia eletronica de varredura propriedades de superficie cuticula ultraestrutura

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