Habilidade Competitiva Relativa de Cultivares de Cevada em Convivência com Nabo
AUTOR(ES)
GALON, L., AGAZZI, L.R., NONEMACHER, F., BASSO, F.J.M., WINTER, F.L., FIABANE, R.C., ZABOT, G.F., PERIN, G.F.
FONTE
Planta daninha
DATA DE PUBLICAÇÃO
03/04/2017
RESUMO
RESUMO Entre as plantas daninhas que ocasionam interferência no crescimento e no desenvolvimento da cevada, destaca-se o nabo, em especial por apresentar elevada habilidade competitiva pelos recursos disponíveis no meio. Diante disso, objetivou-se com este trabalho avaliar a habilidade competitiva de cultivares de cevada ao conviverem com um biótipo de nabo. Foram instalados experimentos em casa de vegetação, no delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em série de substituição, constituídos por proporções de plantas de cevada e do nabo: 100:0, 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100%, o que equivaleu a 20:0, 15:5, 10:10, 5:15 e 0:20 plantas por vaso, respectivamente. A cevada foi representada pelos cultivares BRS Cauê, BRS Elis e MN 610, e o competidor, pelo nabo. A análise da competitividade foi efetuada por meio de diagramas aplicados a experimentos substitutivos, mais uso de índices de competitividade relativa. A área foliar (AF) e a massa seca da parte área (MS) foram avaliadas aos 50 dias após a emergência das espécies. Os resultados demonstraram que houve competição entre os cultivares de cevada com o nabo, com prejuízo mútuo às espécies envolvidas na comunidade. O nabo modificou negativamente a AF e a MS dos cultivares BRS Cauê, MN 610 e BRS Elis, demonstrando habilidade competitiva superior pelos recursos do meio. A competição interespecífica causa maior prejuízo à AF e à MS das espécies do que a competição intraespecífica. Dessa forma, recomenda-se o controle do nabo mesmo quando estiver presente em baixas densidades de plantas infestando a cevada.
ASSUNTO(S)
hordeum vulgare raphanus sativus interação competitiva
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