Grupos de Interação Social (GIS): estratégia de empowerment para pessoas com epilepsia
AUTOR(ES)
Fernandes, Paula T., Min, Li Shih, Ling, Li Hui, Correa, Carlos, Barros, Nelson Felice, Li, Li Min
FONTE
Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
INTRODUÇÃO: O manejo da epilepsia vai além de controle das crises e, para uma abordagem integrativa, começamos a trabalhar com os Grupos de Interação Social (GIS) na epilepsia. OBJETIVO: Realizar grupos em profissionais da saúde e educação para que eles possam se apoderar desta dinâmica para depois aplicá-los em suas comunidades, locais de trabalho, com seus pacientes e equipe de trabalho. METODOLOGIA: foram realizados dois GIS - com 21 profissionais da área social, saúde e educação na cidade de Pedreira. Para avaliar mudanças, foram aplicados questionários validados (Questionário de Autoestima, Questionário de Resiliência, Inventário de Habilidades Sociais e Escala de Estigma na Epilepsia) antes e depois dos GIS. RESULTADOS: Os grupos permitiram aprender mais sobre epilepsia, trocar experiências e contribuir para o crescimento pessoal e profissional, reforçando a solidariedade e a prática da cidadania. Além disso, o uso da Medicina Tradicional Chinesa reforçou a visão do ser humano como ser integral. Os questionários aplicados no início dos grupos (pré-teste) e ao final (pós-teste) mostraram mudanças positivas. CONCLUSÕES: Pôde-se observar uma melhora em todos os itens avaliados, mostrando que os sujeitos, mesmo sendo profissionais, puderam melhorar suas habilidades sociais e com isso, seu poder de resiliência. A aplicação do GIS é prática, com baixos custos de operacionalização, o que permite sua utilização em locais diversos e pode ser útil para outras situações ou condições crônicas com impacto semelhante ao da epilepsia.
ASSUNTO(S)
epilepsia grupos de interação social cidadania
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