Groundwater resources in the State of São Paulo (Brazil): the application of indicators

AUTOR(ES)
FONTE

Anais da Academia Brasileira de Ciências

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-03

RESUMO

Indicadores, para recursos hídricos subterrâneos, têm sido utilizados principalmente para a avaliação da situação atual e tendência de degradação, com relação tanto à quantidade (sub- ou super-exploração) como à qualidade (contaminações natural e antrópica). Neste sentido, este trabalho apresenta a aplicação de indicadores com o objetivo de obter um quadro geral da situação dos recursos hídricos nas 22 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) do Estado de São Paulo. Foram aplicados 7 indicadores (I1 a I7) com o objetivo de fornecer uma visão geral com relação à dependência (I1 e I2), disponibilidade (I3 e I4), e qualidade (I5, I6 e I7) da água subterrânea. No que se refere ao abastecimento público (indicador 1), 9 UGRHIs apresentam alta ( > 50% da população é suprida por água subterrânea), 6, intermediária (49 a 25%) e 7, baixa ( < 24%) dependência do recurso hídrico subterrâneo. Os indicadores 3 e 4 mostram que o recurso ainda apresenta grande potencial para explotações adicionais na maioria das UGRHIs, no entanto há evidências de superexploração nas bacias do Alto Tietê, Turvo/Grande e Pardo e baixa disponibilidade nas bacias do Alto Tietê, Piracicaba/Capivari/Jundiaí, e Turvo/Grande. O indicador 5 (vulnerabilidade natural dos aqüíferos) aponta que as UGRHIs 2, 4, 8, 13, 14 e 18 a 22 (parte da área aflorante do Sistema Aqüífero Guarani) precisam ser mais cuidadosamente consideradas, principalmente quando grandes cargas contaminantes potenciais estiverem presentes. O indicador 6 revela que a qualidade natural das águas subterrâneas é de modo geral excelente, ainda que 3 UGRHIs necessitem de cuidados especiais especiais devido à sua contaminação por cromo e flúor. O indicador 7 mostra uma forte relação entre a ocorrência da contaminação das águas subterrâneas e densidade/tipo de ocupação territorial.

ASSUNTO(S)

água subterrânea são paulo abastecimento público gestão indicadores

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