Granulomas hepáticos na leishmaniose visceral canina e classificação clínica
AUTOR(ES)
Sant’Ana, J.A.P., Lima, W.G., Oliveira, M.R., Simões, L.A., Michalick, M.S.M., Melo, M.N., Tafuri, W.L., Tafuri, Wg.L.
FONTE
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-10
RESUMO
Descreve-se a formação de granulomas hepáticos na leishmaniose canina em animais com classificação clínica definida - assintomáticos, oligossintomáticos e sintomáticos. Setenta e um animais, sem raça definida e naturalmente infectados com Leishmania chagasi, foram obtidos de duas regiões endêmicas brasileiras: João Pessoa, PB e Belo Horizonte, MG. A carga parasitária tecidual foi determinada mediante emprego do Leishmania Donovani Units (LDU) e comparada com a formação de granulomas hepáticos. Fragmentos de fígado de todos os animais infectados mostraram reação granulomatosa notadamente leishmaniótica. Granulomas de variáveis tamanhos eram constituídos por macrófagos, parasitados ou não com formas amastigotas de L. chagasi, algumas células epitelióides, pequeno número de linfócitos e plasmócitos, e raros neutrófilos. Cães assintomáticos apresentaram maior número de granulomas do que os animais oligossintomáticos e sintomáticos, em ambas as regiões geográficas. As médias dos diâmetros foram heterogêneas em todos os grupos, independente da região geográfica (P>0,05). Quanto ao parasitismo (LDU), não houve diferença entre as amostras de fígado, especialmente quando se consideraram a classificação clínica e a região geográfica.
ASSUNTO(S)
cão leishmaniose granuloma hepático classificação clínica
Documentos Relacionados
- Fatores de risco e classificação clínica associados à soropositividade para leishmaniose visceral canina
- Alterações renais na leishmaniose visceral canina
- Alterações Eritropoéticas e Leucopoéticas na Leishmaniose Visceral Canina
- Parâmetros reológicos e imunohematológicos na leishmaniose visceral canina
- Patologias genitais associadas à leishmaniose visceral canina